As tensões sexuais entre géneros são inatas à natureza do ser humano, na sua eterna deambulação entre a atracção e a repulsão. A rodilha representa, novamente um auxiliar à recorrente busca do ponto de equilíbrio.
Como jóia ou objecto móvel, o indivíduo é o seu constante suporte, suporte este que na sua imensa gestualidade exprime inúmeras situações, nomeadamente aquelas que queremos transmitir: confronto; contrapeso, equilíbrio; apoio ou solidariedade. Colocando a rodilha pelo corpo e/ou corpos, a sua mensagem transforma-se, tanto no sentido como na função. Esta foi a nossa intenção, transpor uma única situação ou contexto, uma vez que a nossa “jóia” pretende espelhar a sociedade contemporânea, numa linguagem simples mas em constante movimento e transformação. "(...) sem o outro sou pouco, tal como o indivíduo que me assume. Gosto de provocar o olhar do mundo, para que deixe de me ver apenas como uma Jóia". (In Texto colectivo)
Texto: Rita Andrade
Fotografia:Catarina Martins; David Pontes; Rita Andrade; Vânia João
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